Verde acordei em novembro
A me lembrar de você,
Como que foi? Não me lembro,
Tomo a cuia e o tererê...
Grosso é o mato em novembro,
Pula o saci pererê...
Dança, menina, em requebro,
Vamos brincar, bambolê!
Nas aléias bem airosas
E os lírios em cetim,
Surgem dálias e mimosas,
Desenhadas em nanquim:
Morre de inveja o jasmim,
Num jardim de brilho e rosas!
Francisco Settineri.
Poeta de Porto Alegre - Rio Grande do Sul
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